quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

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ENTREVISTA CONCEDIDA A ROSELY VAZ DE LIMA, DO GEUP - GRUPO DE ESTUDOS UFOLÓGICOS DE PIRACICABA

01 - Levando em conta a sua forma de pensar, o que a Ufologia acrescenta para a vida da sociedade? 
R: A Ufologia, estudo dos objetos voadores não identificados, fomenta em nossa humanidade sonhadora o desejo de um contato com outras formas de vida, na esperança de que se isso vier a ocorrer, obteremos as respostas que tanto buscamos, a proximidade de Deus e de um lindo lugar chamado Paraíso que as religiões tanto nos prometem. Esperar esse encontro com seres de outros planetas é procurar preencher nossa alma de esperança e a fuga para sociedades mais "angelicais" e melhores que a terráquea. A verdade está aqui, no planeta Terra, e não lá fora onde eu mesmo a busquei por quase 5 décadas.

02 - Queremos saber sobre as "abduções". Com qual objetivo os UFO's nos sequestram? 

R: Essa resposta ninguém tem, salvo os abdutores. O que posso dizer é que os seres que abduzem são os marginais, aqueles que ainda não têm consciência das infrações à Lei que cometem ao agir assim. Híbridismo, miscigenação e outras teorias, por enquanto e até prova em contrário são meras suposições sem fundamentação científica alguma, por mais que relatos de testemunhas provem o contrário. A mente humana é fantásticamente criativa e desconhecida.

03 - Os círculos em plantações que vem ocorrendo no mundo inteiro, será um sinal de seres superiores que tentam nos contatar? 

R: Se "seres superiores" atravessam anos-luz para virem a um planeta e fazer desenhos em trigais e outros grãos, coloco em dúvida esta suposta superioridade. "Seres superiores" certamente disporiam de outros métodos para contatar-nos, passar suas mensagens ou intenções, mostrando assim, inteligência e sapiência ao contatar uma civilização mais atrasada. Os círculos são obra humana e não extraterrestre, por mais que a indústria e comércio ufológico deseje o contrário.

04 - Através da sua experiência, nos diga a Ufologia é um fato ou um mito? 

R: Vamos primeiramente definir a palavra Ufologia. UFO vem do inglês Unidentified Flying Object (Objeto Voador NÃO Identificado), nosso OVNI. Em não sendo identificado, pode ser qualquer coisa que voe. Então, Ufologia estuda qualquer coisa NÃO identificada que voe. Isso é um fato. O estudo dos Discos Voadores não pode ser chamado de Ufologia, pois seria um mito, tendo em vista que se está definido que é um disco voador, ele é um objeto IDENTIFICADO, ou melhor, um IFO (Identified Flying Object), nosso OVI (Objeto Voador Identificado). Não, não estou "gozando", e sim chamando a atenção para algo real. Discos Voadores existem, é um fato. Mito é tudo que se fala, escreve e adjetiva sem comprovação científica.

05 - Milhares de ocorrências são registradas todo ano, como descobrir se a atividade é verdadeira ou falsa? 

R: Estas milhares de ocorrências são na verdade truques e falhas de interpretação, fenômenos atmosféricos, astronômicos e telúricos, fraudes, brincadeiras de Photoshop, Corel Draw e tantos outros programas de computação gráfica e efeitos especiais. Para se descobrir se a atividade no céu do planeta é verdadeira ou falsa (no que concerne à presença de discos voadores) é necessário que os pesquisadores, ufólogos e apreciadores do estudo do fenômeno tenham a mínima graduação e especialização para saber discernir um pássaro, um satélite, um raio bola, uma nuvem de um presumível disco voador. O BOM PESQUISADOR É AQUELE QUE ELIMINA TODAS AS POSSIBILIDADES ANTES DE AFIRMAR ALGO e não o contrário.

06 - O que uma pessoa deve saber e fazer para ser Ufólogo?

R: Primeiramente deve ter a sede do conhecimento, a fome do saber, a vontade de pesquisar, o amor naquilo que faz e a humildade de querer sempre aprender. Deve sair a campo acompanhado de alguém mais experiente, para primeiramente saber discernir o que é uma estrela, um planeta, uma constelação, ver a locomoção de satélites cruzando o espaço, ter a sorte de presenciar meteoritos entrando na atmosfera ("estrela cadente"), e perceber que nossa visão e a distância daquilo que vemos nos dá a nítida, porém falsa impressão de movimento. Outra indicação é duvidar sempre, ser frio, não envolver-se emocionalmente com as testemunhas, e buscar contato com pesquisadores idôneos e sérios (ainda existem, acreditem) para que estes orientem o postulante e indiquem os caminhos menos espinhosos para uma boa pesquisa.

07 - Em 1956, George Wenins, Capitão de Bordo, relatou sua experiência com um objetos não identificados nos oceanos. Existem seres inteligentes no fundo dos oceanos? Estes seres possuem inteligência que superam o ser humano? 

R: Se eu respondesse que sim, eu teria que provar o que escrevo, então não posso afirmar que existam seres inteligentes sob nossos pés ou mares, mas não duvido dessa hipótese de que civilizações com tecnologia própria e desconhecida por nós da superfície possam estar habitando as profundezas. Se existem, são tão humanos quanto qualquer um de nós e esse contato entre o embaixo com o em cima certamente é apenas questão de tempo. Talvez o que esperamos que venha de cima esteja sob nossos pés....

08 - A NASA, Centro Espacial Norte Americano, investe cerca de 800 bilhões de dólares por ano para encontrar vida inteligente fora da Terra. Para você, em que lugar poderiámos encontrar seres que o ser humano ainda não conhece? 

R: A resposta é a mais fácil de todas: aqui mesmo, na Terra. Aqui há seres fabulosos, dotados de uma capacidade maravilhosa de sorrir, amar, cantar, dançar, compartilhar, ajudar. Crescemos tanto em tecnologia que esquecemos de que temos vizinhos, não cumprimentamos as pessoas do nosso próprio trabalho, condomínio, escola. Não damos bom dia ao motorista do nosso coletivo, ao gari que limpa nossas ruas, sentimos asco dos miseráveis que se aproximam pedindo-nos ajuda. Vida lá fora? Há muita vida aqui precisando de bem menos que esses 800 bilhões de dólares. A vida daqui é muito mais importante do que a que está lá fora, se houver. Devemos erradicar a fome do planeta, restabelecer a saúde das pessoas e do meio ambiente para nos tornarmos verdadeiramente UMA UNIDADE, humanidade, ao invés de procurar vida no espaço.

09 - A Ufologia esta cada vez mais aberta ao público. A cada ano que passa, ja é constatado que mais pessoas estão concientizadas sobre este fenômeno. Você como ufólogo acha as pessoas devem estar de mente aberta para futuras manifestações? 

R: Primeiramente, não me considero mais um ufólogo, pois o termo hoje denigre ao invés de dar uma conotação séria. Ufólogos sempre foram vistos como malucos, visionários, loucos. Eu já tive orgulho em ser um ufólogo, hoje não me considero mais. Diria que sou um pesquisador que ainda busca respostas para o fenômeno.
Eu não sei de onde você tirou a informação de que cada ano que passa mais pessoas estão convictas do fenômeno. Eu vejo o contrário. Muita gente já não leva mais a sério a pesquisa em função de muitos fatores que não cabe aqui decliná-los. As futuras manifestações serão surpreendentes, não tenha dúvida disso e esta geração terá o privilégio de testemunhá-las.

10 - Qual estado brasileiro que mais vem ocorrendo atividade ufológica? Qual o caso mais importante entre os últimos 10 anos?

 R: Infelizmente não temos uma Central de Informações onde civis, amigos, pesquisadores e curiosos pudessem relatar acontecimentos/avistamentos em suas regiões. Há cerca de 6 anos criamos a UFOBRAS - Ufologia Integrada, exatamente visando esse intercâmbio sem chefias, líderes ou caciques (vide http://www.socex.net/contactusbr.htm) e (www.ufobrasassociados.blogspot.com) e onde já contamos com 320 associados. Não tendo essa troca de informações, fica difícil levantar-se a casuística brasileira e os locais de maior incidência dela.
Não ouso citar nenhum caso relevante nesses últimos 10 anos, pois no momento nada me vem à memória.

11 - Uma pessoa acaba de avistar um objeto voador não identificado. O que fazer após o avistamento?R: Primeiramente juntar o maior número de dados possíveis, tais como latitude/longitude do objeto, horário e duração do evento, direção que seguia, evolução que fazia, condições climáticas. Isso feito, consultar algum astrônomo ou meteorologista para cientificar-se de que não se tratava de algum fenômeno atmosférico ou astronômico. Finalizando, colocar na rede (web) com o maior número de informações possível, buscando outras testemunhas do avistamento e possíveis novas informações.

12 - O que uma pessoa tem que fazer para ser contactado por UFO's?R: Nada. Todos aqueles que se disseram ou se dizem contatados, quase em sua totalidade contaram que jamais esperavam o ocorrido, ou seja, foram "contatados" sem o desejar. Aqueles que buscam tornar-se contatados correm o sério risco de serem iludidos pela própria mente e por tudo aquilo que ela cria. Sim, a mente cria e a criação da mente toma vida e forma com essa "alimentação". O que mais acontece e o que menos o "contatado" acredita é que contatamos a nós mesmos, a quem não conhecemos... Sábia a inscrição da entrada do templo de Delfos: "Conhece-te a ti mesmo".

13 - Dentro da sua vida como ufólogo, qual caso que mais lhe chamou a atenção? 

R: A abdução de Linda Cortile. O fato ocorreu em 31 de novembro de 1989 num prédio próximo à FDR Drive em Nova York. Uma testemunha ocular do fato foi nada mais nada menos que o ex-secretário geral da ONU na ocasião, Javier Perez Cuellar. A história está no livro "A verdade sobre a abdução no Brooklyn Bridge", editora Educare. Linda saiu flutuando pela janela do seu apartamento no 12º andar, ladeada por 3 extraterrestres e entrou no disco voador. Este é o caso mais fantástico de abdução que conheço na Ufologia.

14 - Se existem seres extraterrenos ou intraterrenos, do que esses seres se alimentam? 

R: Creio que das mesmas coisas que nós. Se um dia algum tripulante de disco voador der-nos entrevista, certamente esta é uma das perguntas que será feita.

15 - Você nasceu na Grécia, onde a religião é politeista, você teve alguma dificuldade para associar o culto ao monoteismo? 

R: Creio que há um engano. A Grécia é monoteísta, os ortodoxos acreditam em um Deus único. Eu acredito é em mim e numa Lei maior que não antropomorfomizo. O resto é religião e essa Lei que sigo não precisa de intermediários entre o ser humano e ela.

16 - Como consolidar a Ufologia e as crenças religiosas oriundas da Bíblia? 

R: Confusão que não leva a nada e a conhecimento algum. A Bíblia é um uma coletânea de livros escritos por homens comuns. Consolidar Ufologia com Bíblia é uma verdadeira Torre de Babel que apenas distancia as pessoas da verdade. Elucubrações e achismos. Associar as ocorências da Bíblia à manifestação de discos voadores é mera divagação sem a mínima comprovação.

17 - Poderia nos citar uma frase que você mais gosta?

 R: "Eu e a Lei nos damos muito bem. Ela segue seu curso e eu o dela".

18 - Cinco palavras (materias, coisas ou pessoas), que você não abre mão.
 

R: Lealdade, sinceridade, amizade, liberdade e a Lei.

19 - Seres extraterrenos ou intraterrenos, seriam seres criados por Deus? Ou Deus é um ser criado pelos seres?
 

R: O ser humano tem a péssima mania de querer antropomorfizar o Divino. Quem disse que Deus criou tudo? Qual a concepção de Deus? Quem ou o que é Deus? Perguntas sem resposta, mas conjecturando que algo ou alguém criou isso tudo (universo e tudo que está nele), isso tudo é criação do mesmo criador.

20 - Na sua vida como ufólogo, sem dúvida deve ter analizado centenas de casos. Podemos acreditar que algum ser desconhecido ja foi capturado? 

R: Sim, analisei e pesquisei, mas em nenhum deles eu pude ter a comprovação de que o que foi capturado era ou não desconhecido. Eu ACHO que dentro das leis das possibilidades é bem possível que isso tenha ocorrido, mais de uma vez.

21 - Você acredita em outras dimensões onde seres superiores podem estar habitando? 

R: Sim, acredito, como também acredito que físicamente essa interação seja impossível. Em outros níveis, ficamos apenas no nível da imaginação.

22 - Em vista as várias entidades que buscam o lucro através da Ufologia. Na sua opinião Ufologia perde um pouco da credibilidade, e isso pode ser um dos fatos pela qual a sociedade não confia na ufologia?

R: Depende do que essas entidades publicam. Lamentavelmente, na falta de casuística, temos visto fraudes, falhas de interpretação e conjecturas sem embasamento científico tomarem lugar em palestras e publicações. Isso, na minha opinião, denigre o estudo do fenômeno.

23 - Sobre as aparições, o que poderia ser realmente um OVNI, para as pessoas não se confudirem com outros objetos? 

R: Creio que essa resposta eu já dei (nº 5 acima). Necessário conhecer-se fundamentos de tudo que existe no ceú, aliado a conhecimentos básicos de ótica, meteorologia, física, astronomia e outras ciências.
 
24 - Se existem outros seres, poderiam existir outros animais e vegetais?

R: No campo das suposições, creio que seria normal. A cada dia surpreende-se nossa ciência com as novas descobertas, mostrando que ainda estamos longe de conhecer o que existe neste lindo planeta em que vivemos.

25 - Por último, que mensagem você deixaria para pessoas conscientes e que levam a Ufologia a sério? 

R: Pés no chão, olhos no horizonte e mente na estrelas. Seriedade, olhos abertos para novas teorias, concepções, ideias e para olhar além do que eles alcançam, além de uma mente aberta a novos conhecimentos e possibilidades.

AQUI E AGORA


Este é meu pensamento hoje e, portanto aquele que rege meus conceitos sobre o fenômeno, não sendo necessáriamente meu pensamento de amanhã. A entrevista que concedi a Paulo Steckel, editor da Revista Horizonte, é a que mais se aproxima e define o que penso e como vejo as coisas atualmente
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Entrevista: Eustáquio Andrea Patounas

Por uma Ufologia Holística

Entrevista concedida a Paulo Stekel pelo ufólogo e apresentador do programa “Vida Inteligente”, da TV Floripa – Canal 4 da NET

Ficamos muito felizes pelo fato de ser Eustáquio Patounas o primeiro entrevistado da Revista Horizonte. Não só porque nos atendeu pronta e gentilmente, mas por ser um homem realmente sincero e de princípios, como poucos. Nos conhecemos há muitos anos durante um congresso de Ufologia em que os debates foram acalorados. Naquela ocasião, Eustáquio demonstrou ser uma pessoa verdadeiramente espiritualizada, para a qual a verdade e a coerência têm a ver mais com princípios éticos do que com comprovações científicas duvidosas, pose de autoridade e petulância. Passamos a admirá-lo desde aquela época.
Escritor, nascido em Atenas-Grécia, Eustáquio teve uma vida repleta de acontecimentos surpreendentes, razão pela qual voltou-se para o estudo da essência humana, tornando-se um especialista na visão macroscópica da vida. Conferencista com experiência internacional, desenvolveu uma sistemática de cursos e palestras marcados pela sobriedade e responsabilidade por efetuar transformações pessoais através de técnicas tais como a ativação para manifestação do Cristo Interno e ampliação da consciência, no intuito de retirar o homem da atual estagnação em que se encontra, estabelecendo uma nova ética e rompendo paradigmas. É fundador da Socex - Sociedade de Exobiologia, entidade sem fins lucrativos e de utilidade pública fundada em 1/8/1991, e que tem como objetivos o estudo, divulgação e trabalhos de aprimoramento pessoal, pesquisas exobiológicas e fomento da consciência cósmica.
Eustáquio tem um programa semanal de TV (ver http://www.vidainteligente.blogspot.com]e é autor de 05 livros (ver www.socex.net/porthais/livros.htm).

*Nota: Os livros que publiquei não mais refletem minha visão atual e foram retirados de venda.

Vamos à entrevista:

Horizonte: Como começou sua relação com a Ufologia?

Eustáquio: Certa noite do ano de 1961, eu, um menino com quase 10 anos de idade, não me recordo por que, saí pela cozinha de nossa casa para ir até a edícula que ficava nos fundos.

Ao sair, já era noite escura e não muito tarde, senti um calor vindo acima de minha cabeça. Fui impelido a olhar para o alto, e deparei com uma imagem inesquecível: um objeto arredondado, com diversas luzes multicoloridas e parado sobre minha casa. Tinha o tamanho de uma pizza gigante (não sei precisar a que altitude ele estaria, pois minha idade não permitia estes cálculos), e as luzes piscavam alternadamente. Entusiasmado, voltei para dentro de casa e chamei por meus pais para que vissem o que eu estava vendo. Saímos novamente para o quintal e eles puderam testemunhar o belo objeto que lá continuava parado. Chamamos nossos vizinhos que também ficaram observando, e a seguir fomos todos para a rua para observar melhor.
O objeto permanecia girando sobre seu próprio eixo e assim permaneceu por longo tempo, até que começou a deslocar-se lentamente rumo ao Parque do Ibirapuera.
Acompanhávamos eufóricos este deslocamento, quando de repente, o objeto fez três ou quatro zigue-zagues em velocidade indescritível e desapareceu como uma flecha no horizonte. Neste momento, havia pelo menos duas dezenas de testemunhas que ficaram boquiabertas com o fenômeno que acabavam de presenciar. Este foi, aos 10 anos, meu primeiro avistamento consciente de um objeto voador não identificado.

Horizonte: Você é um contatado? Como foi ou é o tipo de contato que você manteve ou mantém ainda com os extraterrestres?

Eustáquio: No passado, posso dizer que fui, se é que fui...rs. Pode parecer incoerente o que escrevo mas vou tentar expressar-me melhor: eu realmente tive fatos estranhos na minha vida conforme relato em meu segundo livro Memórias de um Kumara e não tenho como explicá-los. Eu realmente, durante muitos anos, ouvi palavras sem som dentro da minha mente as quais transformaram-se em belos textos e ensinamentos, mas eis a questão: eram fruto da minha mente ou alguém as ditava? Hoje, não deixando de admitir a possibilidade de contatos com outras dimensões, acredito que mais de 90% das alegadas "canalizações" nada mais são que acesso ao seu próprio conhecimento.
Atualmente - já há muitos anos - não mantenho nenhum contato, nem com "extraterrestres", nem comigo mesmo, talvez fruto da mudança de concepções e verdades.

Horizonte: Os extraterrestres já estão entre nós há quanto tempo?

Eustáquio: Os "extraterrestres" são na minha concepção atual, terrestres desconhecidos baseados na imensidão das nossas cordilheiras e nas profundezas dos 3/4 de água do nosso planeta. Se estes vieram de outros planetas num passado longínquo, eu não sei. O que eu sei é que nós, humanos normais, estamos procurando nossa "salvação" e paraíso onde eles nunca estiveram: no espaço.

Horizonte: Quando a humanidade terá o contato final com estes seres?

Eustáquio: A questão deste contato, segundo minha teoria acima exposta, dar-se-á gradativamente conforme aceitemos que estamos sós, não no universo, mas aqui mesmo, na Terra. Ao compreendermos que estávamos procurando o tesouro onde ele nunca esteve, voltaremos a colocar os pés no chão. E, ao fazermos isso, permitiremos que nossa percepção nos ajude a enxergar que o que procurávamos está bem aqui.

Horizonte: Os contatados são considerados “escolhidos”?

Eustáquio: A questão dos "escolhidos" não existe. A questão é mais profunda e inadequada para ser discutida no presente momento. Eu diria que quem está mais atento, percebe. Há uma enorme diferença entre ver, enxergar e perceber. São três ações muito distintas.
Sei que não estou satisfazendo o que todos gostariam de ler, mas sou adepto da citação de que "a água aparece quando o poço está pronto".

Horizonte: Por que há tanta fraude na Ufologia? É só desejo de ser considerado importante ou parte da contra-informação dos governos das grandes potências?

Eustáquio: Fraudes existem, inocentes e voluntárias, com diversos objetivos: tirar proveito próprio, desviar a atenção para outras direções, manter submissas as pessoas ingênuas.
Outro fator determinante é o ego de muitos pesquisadores, que no afã de adquirirem projeção ou tirar proveito pessoal ou financeiro, sustentam fraudes ou direcionam a pesquisa para onde lhes convém. No que concerne à contra-informação ou acobertamento por parte dos governos, creio que trata-se muito mais de conjecturas do que fatos reais que por ventura queiram esconder do grande público. Existe ainda a questão da segurança nacional das nações, a questão das religiões que não podem perder o domínio sobre seus fiéis, e por aí vai.

Horizonte: Qual a confiabilidade de uma mensagem enviada por extraterrestres através de “inspiração”, “mediunidade”, “canalização” ou meios similares? Por sua subjetividade elas não deixam o indivíduo (o “canal”) muito exposto ao ridículo?

Eustáquio: Eu diria que o grau de confiabilidade depende de quem as lê. Se a aludida "inspiração", "canalização", "psicografia" ou como queiramos denominar tiver coerência, somar algo ao nosso conhecimento, ótimo. Não importa se foi sua mente a autora, um "extraterrestre", um espírito, um anjo, um santo ou seja lá quem mais. Temos que reconhecer nosso potencial, nossa própria maestria e capacidade, e assumir isso sem ter que aludir a pretensas entidades externas. É hora de abrirmos os olhos, de despertar para a verdade, de voltar a colocar os pés no chão, de crer que cada um é dono do seu destino, do seu futuro, do seu progresso ou da sua desgraça.

Horizonte: Quando o conhecemos, na década de 1990, você era considerado um “ufólogo místico”, o que, na época, já era motivo de ser considerado um “charlatão”. Mas hoje, pesquisando pela internet, vemos que você superou o preconceito e se tornou um dos mais influentes pesquisadores nacionais. Isso significa que o preconceito com os contatados e os pesquisadores holísticos está diminuindo?

Eustáquio: Eu fui muita coisa e não me arrependo. Eu trilhei, busquei meus caminhos, tropecei, caí, levantei, peguei atalhos errados, enfim encontro-me de bem comigo mesmo, continuo um eterno aprendiz com coragem para assumir publicamente que errei, que falei minhas "verdades" que hoje já não são minhas verdades.
O preconceito contra a opção de crenças acabará quando o respeito for entendido. Todos têm o direito e opção de trilhar o caminho que melhor lhes parecer. O que eu torço hoje é que as pessoas tentem canalizar e contatar a si mesmas, fato este muito mais importante que contatar eventuais seres de outros planos e planetas.

Horizonte: Você tem falado e escrito em diversos lugares sobre “Ufologia holística”. É uma nova denominação, mais adequada, para o que se chamava antes de “Ufologia mística”? A idéia de pesquisas holísticas tem muito a ver com a proposta da "Revista Horizonte – Leitura Holística" e apoiamos estas iniciativas. No que a Ufologia holística se diferencia dos demais segmentos, especialmente da Ufologia dita “científica”?

Eustáquio: A Ufologia dita científica é na minha opinião o alicerce necessário a qualquer pesquisa. Uma construção tem que ter base sólida para sustentar-se. Tendo o alicerce, o pesquisador pode desenvolver o projeto usando toda a sua criatividade, agregando o que achar conveniente. A visão ampla de um fenômeno é o que chamamos de visão holística (do grego holos=todo). Todas as possibilidades devem ser analisadas, mesmo que depois seja descartada a maioria delas.

Horizonte: Qual é o objetivo a longo prazo do grupo que você dirige, a SOCEX?

Eustáquio: A Socex visa esclarecer, desmitificar, desmistificar o fenômeno e suas derivações. Fundada em 1º de agosto de 1991, é uma das poucas entidades de pesquisas que tem estatutos, CGC e é declarada de utilidade pública por Lei.

Horizonte: E seu programa na TV Floripa? Como é a receptividade do público à proposta do programa “Vida inteligente”?

Eustáquio: Meu programa é diferenciado, está há um ano e meio no ar, (nota minha: está no ar desde 27 de Julho de 2005) é feito ao vivo e tem uma hora de duração. Os temas abordados (vide o website www.vidainteligente.blogspot.com) são Astronomia, Astrofísica, Ciências Espaciais e Atmosféricas, Exobiologia, Cosmologia, Ecologia e Meio Ambiente, Tecnologias e outros assuntos correlatos. A proposta é levar esclarecimento e diferenciação da mesmice das TVs abertas.

Horizonte: Agradecemos sua gentileza em conceder esta entrevista. Gostaríamos de deixá-lo à vontade para suas considerações finais e pedimos que deixe uma mensagem de motivação a nossos leitores, que participam ativamente do processo editorial da revista, com suas opiniões, críticas, sugestões e colaborações.

Eustáquio: Que todos os leitores estejam abertos a novas descobertas, que tenham humildade de reconhecer erros e recomeçar, que analisem todas as possibilidades com isenção e que respeitem uns aos outros. Precisamos de união e não de cisões egóicas. Somos todos aprendizes e dependemos uns dos outros para juntos, conseguir as respostas que tanto desejamos.

Obrigado e um fraterno abraço.


http://revistahorizonte.blogspot.com/2007/02/entrevista-eustquio-andrea-patounas.html#links

MUDANÇAS

Em função de minha mudança de ponto de vista, conceitos, verdades e outras considerações sobre o fenômeno dos Discos Voadores e seus tripulantes, retirei de venda TODOS os meus livros publicados (1-Contatos Interestelares, 2-Memórias de um Kumara, 3-Raças Extraterrestres, 4-O Ungido e 5-O Grande Sol Central). Eles fizeram parte das minhas crenças e verdades, num tempo em que vivi no mundo e nos véus de Maya. Fraterno abraço e Feliz Sempre!

ENTREVISTA AO "BRAVOS AMORES" EM AGOSTO DE 2012



http://bravosamores.com.br/index.php/comportamento/2720-sera-que-eles-estao-entre-nos.html

SERÁ QUE ELES ESTÃO ENTRE NÓS?

Publicado em Sexta, 17 Agosto 2012 18:21
Escrito por Pedro Washington

Entrevista

Eustáquio Andréa Patounas, presidente da Sociedade de Estudos Extraterrestres.

Na entrevista desta semana o Bravos Amores conversou com Eustáquio Andréa Patounas, “o Grego”, apelido que recebeu em referência à sua terra natal.

Eustáquio estuda ufologia desde 1961 e é atualmente presidente da Sociedade de Estudos Extraterrestres, a Socex. Seus pontos de vista polêmicos a respeito de extraterrestres, estão em suas duas obras, os livros “Contatos Interestelares” e “Memórias de um Kumara”. Através de sua abordagem holística, Eustáquio trata desde a relação entre espiritualidade e Ufologia, até sexualidade e extraterrestres. Neste bate-papo com o Bravos Amores, Eustáquio fala sobre o descrédito que muitos recebem por defenderem a existência de vida além da terra e também explica porque os governos tratam o assunto com tanto cuidado e segredo. Além disso, o Grego deixou uma mensagem para aqueles que duvidam da existência de extraterrestres e lembrou a sua primeira experiência de contato com algo suspeito.
E aí, o que você acha, será que eles estão entre nós?

Bravos Amores - O senhor lida com um assunto que muita gente não acredita. Como é trabalhar com este certo “descrédito”?

Eustáquio Patounas - Convivo muito bem com isso há mais de 50 anos. Tenho que acreditar naquilo que meus olhos veem e viram, ao lado de outras tantas testemunhas fidedignas. É um tema fascinante que atrai a atenção de todos, pois traz-nos a possibilidade de estarmos em contato com outras civilizações. Quanto à questão do descrédito, acho muito saudável e necessária, pois temos que usar sempre o discernimento ante o insólito, o desconhecido. Precaução, caldo de galinha e água benta jamais fizeram mal a ninguém.

Bravos Amores - Como começou o seu interesse pela vida além da terra? Já teve alguma experiência?

Eustáquio Patounas - Certa noite do ano de 1961, eu, um menino com quase 10 anos de idade, não me recordo por que, saí pela cozinha de nossa casa para ir até a edícula que ficava nos fundos. Ao sair, já era noite escura e não muito tarde, senti um calor vindo acima de minha cabeça. Fui impelido a olhar para o alto, e deparei com uma imagem inesquecível: um objeto arredondado, com diversas luzes multicoloridas e parado sobre minha casa. Tinha o tamanho de uma pizza gigante (não sei precisar a que altitude ele estaria pois minha idade não permitia estes cálculos), e as luzes piscavam alternadamente. Entusiasmado, voltei para dentro de casa e chamei por meus pais para que vissem o que eu estava vendo. Saímos novamente para o quintal e eles puderam testemunhar o belo objeto que lá continuava parado. Chamamos nossos vizinhos que também ficaram observando, e a seguir fomos todos para a rua para observar melhor. O objeto permanecia girando sobre seu próprio eixo e assim permaneceu por longo tempo, até que começou a deslocar-se lentamente rumo ao Parque do Ibirapuera. Acompanhávamos eufóricos este deslocamento quando, de repente, o objeto fez três ou quatro zigue-zagues em velocidade indescritível e desapareceu como uma flecha no horizonte. Neste momento, havia pelo menos duas dezenas de testemunhas que ficaram boquiabertas com o fenômeno que acabavam de presenciar. Este foi, aos 10 anos, meu primeiro avistamento consciente de um objeto voador não identificado. A partir desse dia então, nunca mais parei de pesquisar sobre o acontecido e ficava aquela impressão interior de que havia algo de comum e familiar em tudo aquilo. Eu sabia que era um disco voador! Não sei como, mas aquilo foi natural para mim.

Bravos Amores - Sem saber, a maioria das pessoas já teve uma experiência ou visão e não se deu conta, ou este tipo de acontecimento é restrito a poucos?

Eustáquio Patounas - É evidente que você tem mais possibilidade de avistar alguma coisa se você estiver olhando para cima. A maioria das pessoas que tem fascínio pelo céu, as estrelas, certamente tem algo a contar sobre avistamentos, tais como passagem de cometas, meteoritos, satélites e por que não, OVNIs. Qualquer pessoa pode ter a sorte de avistar um desses objetos, basta estar atento.

Bravos Amores - Se admitirmos que existe vida além da terra, existe alguma forma de iniciar contato?

Eustáquio Patounas - É uma pergunta difícil de ser respondida. Eu acho que o fato de estar sempre atento a tudo aumenta a possibilidade de eventual contato. Às vezes você está frente a frente com o fenômeno e não se dá conta disso. Então, esteja sempre atento, perceptivo ao céu, ao horizonte e se alguém quiser contatá-lo, o fará, não se preocupe.

Bravos Amores - Porque os governos, de uma forma geral, tratam o assunto com tanto segredo? Existe medo?

Eustáquio Patounas - Além da segurança nacional, envolve tecnologia avançadíssima e, portanto, passível de segredo máximo. A questão do medo acredito não ter muita relevância, pois o povo gosta de ficção e estaria preparado para uma eventual visita extraterrestre com suas naves. A questão religiosa é outra que atrapalha, visto que vivem querendo convencer-nos de que vida só existe aqui neste planeta e que um salvador virá resolver tudo na hora apropriada. Mas perceba que gradativamente as nações falam mais abertamente sobre essa possibilidade de vida fora daqui.

Bravos Amores - Na região de Santa Catarina, são muitos registros?

Eustáquio Patounas - Já houve muitos registros, hoje a casuística é quase nula. Talvez em função disso, da falta de avistamentos, brincadeiras de mau gosto e muito mal feitas (por terráqueos, obviamente) no oeste catarinense quiseram insinuar a presença de extraterrestres pousando e fazendo desenhosinhos risíveis em propriedades rurais.

Bravos Amores - O senhor é grego. O que o trouxe ao nosso país?

Eustáquio Patounas - Vim com meus pais em 1954 para São Paulo, pois meu avô tinha negócios e propriedades aqui. Orgulho-me de ter nascido no berço da civilização ocidental, assim como orgulho-me por ter sido acolhido por esta maravilhosa nação, o Brasil, berço do novo ciclo.

Bravos Amores - Existe alguma diferença entre a forma do europeu e do brasileiro olharem para estes eventos extraterrestres?

Eustáquio Patounas - Sim, muita. O europeu tem pesquisadores graduados cientificamente, muito melhor equipado tecnológica e financeiramente. O brasileiro pesquisa por amor à causa, munido apenas de boa vontade, sem recursos para investir na pesquisa e movido mais pela emoção do que pela razão. Além do mais, há certos países europeus (a Grécia, por exemplo), onde a igreja ortodoxa praticamente abafa qualquer tentativa de se dar destaque ao fenômeno UFO.

Bravos Amores - ETs existem?

Eustáquio Patounas - Supondo que não estejamos sós no Universo, com quantas civilizações dividimos a Via Láctea? A resposta pode estar na Equação de Drake, criada pelo astrofísico americano Frank Drake em 1961. Essa fórmula enumera sete condições indispensáveis para que um planeta abrigue seres inteligentes e com comunicação avançada. Segundo ele, há bilhões de planetas possivelmente habitados e, portanto, extraterrestres devem existir.

Bravos Amores – Existe alguma receita para saber se uma notícia de aparição é verdadeira ou forjada?

Eustáquio Patounas - Há que se ter muito cuidado, principalmente nos dias atuais, onde softwares (Corel Draw, After Effects, Phtoshop entre outros) são capazes de criar coisas que na verdade não existem. Da mesma forma, há filtros e outras técnicas para se apurar se eventuais filmagens e fotografias são verdadeiras ou falsas. Cerca de 97% são truques e/ou falhas de interpretação. O que intriga são os outros 3% inexplicáveis.

Bravos Amores - Para aqueles que duvidam da sua palavra e da existência de vida além da terra, você tem alguma mensagem?

Eustáquio Patounas - Sim, tenho: continuem duvidando e busquem sua própria verdade e convicção. Como disse um amigo certa vez, “pés no chão, olhos no horizonte e mente nas estrelas”.